Fleximetria: uma ótima opção para avaliar flexibilidade

Por muito tempo e, talvez até nos dias atuais, um dos testes mais utilizados para mensurar a flexibilidade de um indivíduo, é o banco de Wells. Mas será mesmo que esse teste é o suficiente para analisarmos a flexibilidade dos nossos clientes? Vem com a gente analisar!


Flexibilidade

A flexibilidade pode ser resumida pela capacidade de uma unidade musculotendínea de alongar-se sem causar lesão. Além dos fatores musculares e tendíneos, também temos que levar em consideração a anatomia, o desenho ósseo da articulação em questão. Podemos ver um exemplo muito claro de limitação da flexibilidade devido a anatomia, na articulação do cotovelo (olécrano da ulna + fossa do olécrano do úmero).

Tendo em vista que a flexibilidade é um dos componentes da aptidão física relacionados a saúde, se torna interessante então, mensurar e monitorar essa qualidade em nossos clientes, atletas e pacientes.

Testes de flexibilidade

Para mensurar a flexibilidade de um indivíduo temos diversos testes na literatura, tanto quantitativos quanto qualitativos. Podemos dividi-los em 3 grandes categorias:

  • Testes adimensionais: não possuem unidade de medida e dependem da subjetividade do avaliador. Exemplo: Flexiteste;
  • Testes lineares: expressam o resultado em alguma escala de distância, geralmente em centímetros ou polegadas. Se utiliza réguas ou fitas métricas. Exemplo: sentar e alcançar;
  • Testes angulares: expressam o resultado em graus; sendo que este é formado pela distância entre dois segmentos corporais que formam uma articulação. Exemplo: fleximetria;


O banco de Wells ou sentar e alcançar, tem sido amplamente utilizado em programas de treinamento por sua praticidade e fidedignidade. Porém, ele está limitado a mensurar somente a flexibilidade da cadeia posterior do indivíduo.

Teste Banco de Wells sendo aplicado

Já o flexiteste ou o teste de alcançar o chão por exemplo, podem não expressar com exatidão a evolução que algum indivíduo possa vir a ter em sua flexibilidade.

Utilizando o fleximetro

Ao mensurar a flexibilidade em ângulos, podemos acompanhar com precisão e eficiência os ganhos através de um programa de treinamento.

Até a criação do fleximetro, a ferramente utilizada para esta mensuração era o goniômetro. Um aparelho formado por duas hastes unidas em uma das extremidades. Para mensuração, essa extremidade se fica ao centro articular, enquanto cada haste acompanha um segmento, formando assim um ângulo.

Nota-se que para utilização do goniômetro, o avaliador deve ter domínio técnico aprofundado em cinesiologia. O que inviabiliza a utilização desse método para consultoria online, por exemplo.

O fleximetro por sua vez, é utilizado como um relógio pelo avaliado, prendendo com uma cinta ao redor do segmento no qual se deseja mensurar. Após isso, o movimento é realizado e o aparelho, através de um sistema de pêndulo gravitacional, apresenta a angulação em graus.

O fleximetro se mostra uma ferramente muito vantajosa inclusive para consultoria online!
Para mensurar a amplitude de movimento do ombro por exemplo, o indivíduo que não formação na área de saúde, precisaria de pouca instrução. Tendo que somente prender o fleximetro no braço com a face do relógio virada para fora, e realizar o movimento.

Quer saber mais sobre o fleximetro e como utilizar ele para aperfeiçoar seus serviços?
Acompanha essa live no nosso canal no YouTube!


No Eksy temos além do protocolo de fleximetria, diversos outros protocolos de teste!
Faça seu cadastro e conheça agora mesmo: